domingo, 28 de agosto de 2016

ADOLESCÊNCIA

Pode ser difícil gerir todas as mudanças que acontecem durante a adolescência e no principio da vida adulta. Se o jovem  sente dificuldades em lidar com certas situações ou emoções, vai compreender que a terapia é um recurso muito útil para superar as dificuldades e sentir-se bem consigo mesmo.

A Psicoterapia é útil diante de demandas como:

. Sente que não é capaz de fazer as coisas, que decepciona os outros ou que simplesmente não é compreendido?

. Existem momentos em que se sente irritado, ou fora de controle?

. Já se sentiu muito triste, frustrado, ou solitário?

. Sente-se muito preocupado, ansioso, ou culpado?

. Notou algumas alterações no modo como dorme, come, ou pensa e sente sobre a vida?

. Já viveu alguns problemas mais sérios em casa, na escola ou no grupo de relações?

. É difícil falar sobre o que sente com a família ou amigos?


Se são esses sentimentos que têm uma implicação negativa sobre a sua vida, ou que estão complicando o desempenho escolar, o relacionamento com os amigos e com a família - Busque ajuda, o psicólogo pode te ajudar!

Psicóloga Joselaine Garcia
CRP/RS 18.433
Psicóloga Clínica
Especialista em Hipnose Condicionativa
Especialista em Hipnoterapia  cognitiva
Pós graduada  em Docência Universitária

Membro do Latin American Quality Institute

   B L O G U E I R A -    Blog: http://joselainegarcia.blogspot.com.br/

Colabora regularmente com a imprensa escrita, rádio e televisão.

Psicóloga laureada com diversos prêmios: Estadual, Nacional e Internacional

CONSULTÓRIO DE PSICOLOGIA 
Rua Barão do Rio Branco 1701, sala 101  | Fone : 55.9167-7928
CRUZ ALTA RS,

SOBRE ESTAR SOZINHO



Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o inicio deste milênio. As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor.

O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.

A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos. Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona suas características, para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei.

Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma idéia prática de sobrevivência, e pouco romântica, por sinal.

A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo.

Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente.

Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem.

O homem é um animal que vai mudando o mundo, e depois tem de ir se reciclando, para se adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado.

Visa a aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades. E ela só é possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade.

Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva. A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém.

Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto. Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal.

Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não à partir do outro. Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.

O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação,há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado. Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo.
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Texto original: site: https://osegredo.com.br/

Psicóloga Joselaine Garcia
CRP/RS 18.433
Psicóloga Clínica
Especialista em Hipnose Condicionativa
Especialista em Hipnoterapia  cognitiva
Pós graduada  em Docência Universitária

Membro do Latin American Quality Institute

   B L O G U E I R A -    Blog: http://joselainegarcia.blogspot.com.br/

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segunda-feira, 22 de agosto de 2016

VOCÊ SABIA QUE AUTOESTIMA REFLETE NA ESTABILIDADE DAS RELAÇÕES AMOROSAS?

A autoestima é essencial para enfrentar o dia a dia, é a melhor aliada do sucesso na vida pessoal e profissional. Ela é fundamental não apenas para as pessoas, mas também para as famílias, os grupos, as empresas, etc. Cabe salientar, ainda, que não há idade limite para conquistá-la.
Autoestima é a aptidão que a pessoa tem de acreditar em si própria, de sentir-se capaz de poder enfrentar os desafios da vida, é saber expressar de forma adequada para si e para os outros as próprias necessidades e desejos, ou seja, é ter amor próprio, é acreditar em sua capacidade, gostar de si próprio, ter confiança em si mesmo. É ter um olhar de amor para si! Ter uma boa autoestima torna a pessoa menos vulnerável a julgamentos externos. 
Com a autoestima baixa, tornamo-nos inseguros e vulneráveis a diversos distúrbios de personalidade. A baixa autoestima é um dos motivos mais freqüentes de sofrimento, ela atinge tanto homens como mulheres

A pessoa com baixa autoestima se sente inadequada para enfrentar os desafios da vida, não acredita no seu potencial e na capacidade de dar resposta às questões da vida. Tem uma estrutura emocional pouco sólida que origina o pessimismo e a negatividade. Ela, muitas vezes, tem necessidade excessiva em agradar as pessoas, de aprovação, reconhecimento, de chamar a atenção, e, não rara às vezes tem dificuldades em dizer não, dificuldades em aceitar elogios, costuma culpar os outros pelos próprios erros, não aceita critica, não acredita em si mesmo, não se permite errar é perfeccionista, ela tem dúvidas constantes, dúvida, principalmente, de seu próprio valor, tem dificuldade em crescer profissionalmente, bem como, muitas vezes tem dificuldades nos relacionamentos. Essas são algumas das características de pessoas com da baixa autoestima. 
Fatores que podem levar a baixa autoestima: Autocríticas, críticas, culpa, abandono, rejeição, maus-tratos, abuso físico, sexual e emocional, carência afetiva, comparações, frustração, insegurança, timidez, medo, humilhação, raiva, perdas e dependência (financeira e emocional). Vale observar que, uma pessoa pode ter confiança plena em si próprio no ambiente profissional, mas se sentir insegura, incompetente, ou seja, a última das criaturas no âmbito pessoal, e vice-versa.
Como podemos perceber os elementos que detonam esse processo são múltiplos e muitos fatores considerados como causas de nossos sofrimentos nada mais são do que sintomas da falta de consciência do valor que se tem. Então, o que fazer para aumentar a autoestima? Por onde começar? Primeiro é preciso deixar claro que não existe formula mágica, pois ao longo da vida, cada um constrói sua própria história psíquica, é necessário analisar as idiossincrasias pessoais de cada um e ao mesmo tempo compreender como essas interferem na sua vida. Portanto não há receita pronta, há sim muito trabalho, mas vão algumas dicas que podem fazer a diferença.
Comece a se conhecer cada vez mais! O primeiro passo para melhorar a autoestima, é identificar os comportamentos e as crenças negativas que foram construídos durante a vida, a partir daí, é preciso questionar essas crenças. As que não colaborarem para uma vida harmoniosa devem ser cortados do comportamento do dia a dia. 


O autoconhecimento é o melhor caminho para elevar autoestima, pois à medida que você se conhece, e começa a agir de modo coerente entre o sentir, pensar e agir, começa também a se respeitar muito mais, não permitindo que não te respeitem na mesma proporção. Com isso, começa a se admirar e se amar. E aquilo que não gosta em si mesmo, aos poucos pode mudar. 
É necessário aprender a utilizar as ferramentas adequadas, pois todas essas maravilhas de que precisas estão dentro de você. Porém, nem sempre se consegue isso sozinho, quando a pessoa não consegue lidar com suas inseguranças e pensamentos, é indicado o acompanhamento com o psicólogo.

JOSELAINE GARCIA, 
Psicóloga Clínica, CRP 07.18433 - Especialista em Hipnose Condicionativa, Especialista em Hipnoterapia cognitiva e Pós graduada  em Docência Universitária. PSICÓLOGA PREMIADA INTERNACIONALMENTE.

Consultório de Psicologia em Cruz Alta - RS, | Fone : 55.9167-7928


sexta-feira, 5 de agosto de 2016

SUICÍDIO: CONHEÇA PARA PREVENIR





PREVENIR UMA TAREFA POSSÍVEL!



1- Geralmente o que leva uma pessoa a cometer suicídio?

Tanto o suicídio quanto a ideação suicida não possuem etiologia específica, suas razões não são pontuais, as causas incluem um extenso escopo é um comportamento com determinantes multifatorial e resultado de uma complexa interação de fatores psicológicos, biológicos, culturais e socioambientais, como vemos está cercado por uma teia de complexidades e muitas vezes é o desfecho de uma série de fatores que se acumulam na história do indivíduo.

2- Quais doenças estão associadas ao pensamento suicida?

O suicídio em si não é uma doença, nem essencialmente a manifestação de uma doença, no entanto transtornos mentais constituem-se em um importante fator associado com o suicídio. Pesquisas revelam que em mais de 90% dos casos de suicídio se enquadra num diagnóstico de transtorno mental, destarte, o suicídio comumente é o epílogo trágico de doenças psiquiátricas como os transtornos afetivos ou do humor (ex. mania e depressão). Cerca de 35,8% de pessoas com transtorno de humor como a depressão morrem por suicídio. O abuso de álcool e drogas também está associado à maior risco de suicídio.

Existem, também, causas imediatas predisponentes como fracasso amoroso, perda do emprego, falência financeira ou morte de um ente querido que agem como o último empurrão para o suicídio. Portanto, sempre há muitos fatores que se combinam e que ocasionam o suicídio. Nunca é apenas um motivo.

3- Qual a dimensão do problema?

O comportamento suicida é na atualidade um dos maiores problemas da Saúde Pública mundial e ganha impulso a cada ano, observando alguns dados da Organização Mundial de Saúde podemos compreender a dimensão do problema:
- Anualmente cerca de um milhão de pessoas por ano, cometem suicídio em todo mundo;
- A cada 40 segundos uma pessoa consuma o suicídio e de um suicídio consumado há uma estimativa de 10 tentativas
- Estimativas apontam que no ano de 2020 esse número poderá chegar em torno de 1,5 milhão;
As estatísticas tristes e alarmantes são um sinal claro de que esse é um problema de saúde pública. O impacto psicológico e social do suicídio em uma família e na sociedade é imensurável. Em média, um único suicídio afeta pelo menos outras seis pessoas.

4- Há como evitar?

Sim, estudos mostram que 90% dos suicídios poderiam ser evitados por estarem associados a patologias de ordem mental diagnosticável e tratável, principalmente a depressão, ou seja, de cada dez casos de autoextermínio, nove podem ser evitados onde houver o diagnóstico preciso dessas patologias, o devido tratamento e a assistência das redes de cuidado e atenção. 
Outro caminho é prestar atenção aos sinais e a não minimizar a situação quando as pessoas falam principalmente frases como: não agüento mais essa vida, tenho vontade de sumir, quero acabar com meus problemas e sofrimento, tudo isso deve ser levado em consideração. Se a pessoa fala, ela pode fazer. A família pode até pensar que é uma forma de chantagem, mas quem deve avaliar isso são os profissionais.

No núcleo familiar e comunitário, a melhor prevenção é falar sem receio sobre suicídio e saber identificar os pedidos de socorro das pessoas próximas. Nenhuma pessoa precisa dar uma solução para os problemas do outro, deve apenas aprender a ouvir. As pessoas encontram as soluções dentro de si quando falam e refletem sobre seus conflitos e emoções.

Pessoas que apresentam um comportamento suicida carecem de acompanhamento psicológico e psiquiátrico concomitante, não hesite em buscar ajuda!

5- A família/ amigos devem ficar atentos a quais sintomas que indicam que uma pessoa está pensando em se suicidar?

A maioria dos suicidas dá sinais claros de que vai se matar. Alguns dos sinais são:
- Afastamento ou isolamento social;
- Insônia persistente, angústia permanente ou ansiedade;
- Apatia, letargia, falta de apetite;
- Dificuldades de relacionamento e integração na família ou no grupo;
- Automutilação.
- Começar a colocar a vida em risco, como abusar de álcool e drogas, dirigir de forma irresponsável, brincar com armas de fogos perigosas
 - Falar muito acerca da morte, suicídio ou de que não há razões para viver, utilizando frases do tipo: Eu preferia estar morto, Eu não agüento mais, Os outros vão ser mais felizes sem mim, Eu sou um peso para os outros, qualquer frase nesta linha é um forte indicativo de risco de suicídio.

Detectar os sinais de alerta e intervir de forma eficaz é uma tarefa importante que poderá salvar vidas. Para ajudar pessoas com esses sinais, você deve se certificar de que elas não sejam deixadas sozinhas, remover quaisquer objetos perigosos ou drogas que poderiam ser usados em uma tentativa de suicídio e procurar ajuda médica imediata.


6- Porque o suicídio? As pessoas veem ele como uma saída?

A “dor emocional” que muitas pessoas sentem diante de um “vazio existencial”, é algo inexplicável, Ninguém escolhe suicidar-se. Ele ocorre quando a dor que sentimos é maior que os recursos para enfrentá-los. A sua intenção é parar a sua imensurável dor psicológica e não pôr término à sua vida. O suicida na verdade não quer se matar, mas quer matar a sua dor, cada pessoa tem os seus próprios motivos, muito particulares, profundos e extremamente dolorosos que a levam a ponderar desistir de viver. Porém se faz necessário salientar que o comportamento suicida não é apenas uma resposta a um estresse extremo. O suicídio na maioria das vezes é o desfecho trágico de doenças psiquiátricas como (depressão, bipolaridade, esquizofrenia, etc), estas contribuem significativamente para um estado de maior desorganização e desconforto emocional.

7- Quais fatores aumentam o risco de uma pessoa cometer tal ato?

O principal fator de risco de suicídio é presença de transtorno psiquiátrico, incluindo-se abuso de substâncias. Porém existem outros fatores de alto risco de suicídio que são: História familiar de suicídio, mudanças de condições de saúde ou estado físico, Sentimento de desesperança, desemprego ou dificuldades econômicas, problemas no trabalho, morte do cônjuge ou de amigos íntimos, família atual desagregada por separação, divórcio ou viuvez, ter sido alvo de abuso sexual ou psicológico, experiência de humilhação social recente, etc.

8- Suicídio é um ato planejado ou impulsivo?

O suicídio raramente é uma decisão súbita, inesperada, na maior parte dos casos o suicídio é algo planejado, a pessoa arquiteta um plano, decide um método, antes de tomar uma decisão definitiva, entretanto a impulsividade é uma característica da personalidade que interfere na tomada de decisão e leva o indivíduo a se autodestruir.

9- Como intervir?

Nessa hora, ter alguém para ouvi-la pode fazer toda a diferença!
Falar e uma das principais maneiras de prevenir o suicídio. O suicídio é um ato de linguagem, de comunicação, sendo o suicídio um ato, e o ato, por significado, aquilo que supre um dizer, deste modo, se falar não atuo. Destarte, se oferecemos ao sujeito um lugar onde possa falar muito freqüentemente ele não precisara mais atuar. Portanto, procure ouvir atentamente, tente compreender os sentimentos dessa pessoa sem críticas, converse abertamente, demonstre sua preocupação, seu cuidado e sua afeição para com ela, procure conversa com a família, amigos ou rede de apoio dessa pessoa, caso a pessoa tenha acesso a métodos suicidas, como armas e remédios, remova-os imediatamente. Oriente e/ou auxilie a buscar ajuda na rede de saúde de sua comunidade.

10- Como lidar com a perda?

O suicídio desencadeia o luto mais difícil de ser enfrentado e resolvido de maneira eficaz em qualquer família, no entanto, a vivência da perda, o luto, difere de pessoa para pessoa. Não há uma maneira “normal” de lidar com essa perda, esse luto. Cada pessoa poderá experimentar emoções diferentes, não raras às vezes combinada numa espécie de tempestade avassaladora. Os estados emocionais podem variar entre a negação, a tristeza, a raiva, a confusão, o desespero e até a culpa.
Como as pessoas são diferentes, vivem seus sentimentos de forma diversa, e também elaboram o luto em tempos distintos e de maneira muito pessoal.
As marcas são profundas e não cicatrizam facilmente. Neste momento, é essencial que haja todo tipo de apoio, para superar o trauma. Essas pessoas, muitas vezes, têm dificuldade em sentir prazer de viver. Por conta disso, o acolhimento psicológico com técnicas capazes de reduzir os danos psíquicos é de grande valia. A finalidade não é eliminar a dor que já foi provocada, mas sim transformar o desespero em algo tolerável, evitar que vire doença. Fazer com que a pessoa veja que ainda existe futuro, perspectiva de vida mesmo após o fato.
11- O pensamento suicida é hereditário? Por exemplo, quando alguém se mata há a probabilidade maior do restante da família fazer o mesmo?

Nem todos os suicídios podem ser associados à hereditariedade, existem muitos outros fatores que interferem na tomada de decisão, não sendo a hereditariedade o fator mais determinante, porém uma história familiar de suicídio, é um fator de risco importante para o comportamento suicida.

12- Quais os maiores mitos acerca do problema?

Muitos estigmas, mitos e preconceitos envolvem a questão do suicídio, dentre eles podemos citar:

Mito - A pessoa que quer se suicidar não avisa.
Verdade – Suicidas freqüentemente dão ampla indicação de sua intenção, é fundamental estar atento ao que a pessoa diz.
Mito - Quem pensa em cometer suicídio, realmente quer se matar.
Verdade - A maioria das pessoas que pensam em se matar, na verdade, têm sentimentos ambivalentes. Elas desejam por um fim a um sofrimento.
Mito - falar sobre o suicídio com a pessoa que quer se matar, pode estar induzindo a isso.
Verdade -. Falar sobre o suicídio e as idéias que está tendo, ajuda a pessoa a se sentir acolhida por alguém que se interessa por seu sofrimento. Vale ressaltar que buscar ajuda profissional é importante após esse momento.
Mito - A pessoa que ameaça suicídio deseja manipular os outros.

Verdade - A ameaça de suicídio deve ser sempre lavada a sério. Isso indica que a pessoa está sofrendo e necessita de ajuda, o que dirige a ação de suicidar-se é uma dor psíquica insuportável.


Psicóloga Joselaine Garcia
CRP/RS 18.433

Psicóloga Clínica
Especialista em Hipnose Condicionativa
Especialista em Hipnoterapia  cognitiva
Pós graduada  em Docência Universitária

Membro do Latin American Quality Institute

  Psicóloga laureada com diversos prêmios: Internacional, Nacional e Estadual 

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CRUZ ALTA RS,

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

TRANSTORNO BIPOLAR

O transtorno bipolar é uma doença psiquiátrica crônica que se caracteriza por instabilidade de humor em dois pólos extremos, ou seja, ora o portador está agitado e eufórico, se achando o maior do mundo, ora triste e depressivo.



O transtorno bipolar pode se desenvolver em qualquer fase da vida, mas geralmente é na adolescência, 60% dos casos antes dos 20 anos de idade, mas pode ocorrer em qualquer idade.

A origem está ligada a genética e a fatores ambientais, ou seja, influências do meio em que a pessoa vive que podem agir de forma combinada.

Sintomas da fase eufórica ou maníaca são: agitação e irritação; agressividade e hostilidade; pensamento e fala rápidos; eficiência demais; falar e/ou fazer as coisas sem medir as consequências; facilidade para se distrair; desejo ou envolvimento de fato em vários projetos ao mesmo tempo; insônia ou pouca necessidade de sono; comportamentos impulsivos e de risco, como praticar sexo sem preservativo e até enfrentar a polícia.

Alguns sintomas da fase depressiva são: desânimo; falta de eficiência; tristeza profunda; sensação de vazio; falta de interesse pela alimentação; perda de interesse por atividades ou assuntos de que gostava; sensação de cansaço; e pensamentos suicidas e de morte. Cerca de 15% dos portadores que não se tratam tentam o suicídio, índice que cai para menos de 2% entre os que fazem tratamento.

Apesar de não ter cura, é possível viver bem e normalmente com o uso de medicamento e tratamento complementares como psicoterapia.

A psicoterapia objetiva:

  • Compreensão do curso, gravidade e conseqüências da doença
  • Compreensão da importância na adesão aos medicamentos
  • Prevenir recaídas (depressão, mania, hipomania e episódio misto)
  • Reduzir sintomas subsindrômico
  • Identificar e manejar estressores psicossociais
  • Identificar sintomas prodrômicos (o conjunto de sinais e sintomas que prenunciam o inicio de um episódio maníaco ou depressivo


Você, ainda, pode melhorar a qualidade de vida fazendo atividade física e evitando a ingestão de álcool.

Pacientes que conseguem se manter em tratamento estável, regular, sem abandono da medicação e da psicoterapia é que tem a melhor chance de não terem a sua vida e seu futuro prejudicados pela bipolaridade.

ATENÇÃO: A família é muito importante em todo o processo do tratamento da doença.

O apoio familiar, somado ao tratamento medicamentoso e psicoterápico são fundamentais para evitar as crises da doença.

Referencias Bibliograficas
ABRAPA
Kapzinski, Gonçalves e Santin,Psicoterapias: abordagens atuais in - 3ed- Cordioli- Porto Alegre: Artmed, 2009.


Psicóloga Joselaine Garcia
CRP/RS 18.433

Psicóloga Clínica
Especialista em Hipnose Condicionativa
Especialista em Hipnoterapia  cognitiva
Pós graduada  em Docência Universitária

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