domingo, 29 de junho de 2014

LEI DA PALMADA

Psicóloga Joselaine Garcia
Entrevista concedida, Jornal O JacuíAssunto: Lei da Palmada
Entrevista concedida, à Repórter Daniela Lisboa, do Jornal O Jacuí, da cidade do Salto do Jacuí, Ed do dia 07 de janeiro de 2012.

O que você pensa sobre a Lei da Palmada, que proíbe agressões em crianças e adolescentes?
No meu ponto de vista a lei da palmada tem aspecto positivo e negativo:

O aspecto positivo é que chama atenção para o fato de que a educação tem que ser diálogo, não violência. Os pais necessitam ter o exercício do diálogo e compreender que a violência não pode fazer parte da educação.
A discussão provocada por essa medida é interessante para que a sociedade avalie a violência cometida contra a criança dentro de muitos lares de forma “educativa”.

O aspecto negativo é que intervém na intimidade da família, fazendo com que os pais hoje fiquem na dúvida de como agir como pais e pequem na permissividade. Portanto, ainda que o intento da lei possa ser boa, entendo que existam maneiras muito mais pedagógicas e inteligentes de fazer os pais educarem corretamente os filhos.

Você acredita que umas “palmadinhas” possam ou não ajudar na educação?
Raramente os pais se atêm a apenas uma palmada. Comumente quem dá a palmada, não dá apenas uma, mas sim duas, três, quatro. Uma “palmadinha” não é o problema, a palmada passa a ser um problema quando se torna a principal forma de comunicação dos pais com os filhos.
A palmada não é a melhor forma de educar. A criança aprende pelo exemplo, e quando a gente bate, a lição que a criança aprende é que a forma de resolução dos conflitos é agredindo fisicamente.
Impor limites não necessariamente tem como único caminho a palmada.

Você acha que esse tipo de Lei pode tirar a autoridade dos pais com relação aos filhos?
Eu acredito que sim, penso que a medida possa suscitar uma sensação de impunidade nas crianças e nos adolescentes, hoje infelizmente só há cobrança e divulgação dos direitos das crianças e adolescentes, mas não há cobranças e divulgação dos deveres, destarte acredito que com essa lei pais e mães perdem seus lugares no exercício da autoridade parental.
Penso que antes de se criar leis é necessário educação e orientação, é muito importante educar os pais para eles assumirem a responsabilidade da educação dos filhos com autoridade legitima, não com autoritarismo.
O “ideal” é não precisar bater, e que a ordem, a autoridade dos pais seja compreendida pela criança pela voz, pelo olhar, não pela força, com uns ajustes as coisas podem seguir outro rumo. Hoje os pais estão perdidos na forma de educar, por isso mais do que criar leis, acredito no poder Estado de ensinar. Campanhas que auxiliem a sociedade a pensar em outra formas de educar e por limites, em como os pais podem exercer a autoridade sem autoritarismo ou violência são muito mais eficazes do à criação de leis.

É possível educar um filho sem palmadas ou algum tipo de agressão? Como?
Claro que sim, é certo que a educação é um processo longo e exigente, para o qual não há receitas prontas, mas os pais devem educar, ou construir o seu modo de educar pautado em valores e princípios éticos. 
A força física apenas gera medo e o medo faz obedecer, mas não transmite princípios, nem impõe respeito.
Educar é também dar exemplos e assim direcionar os filhos para um bom desenvolvimento emocional e para isso é imprescindível, os pais terem consciência do seu próprio funcionamento, ou seja, o que faz, para que faz e não só o porquê faz.
Portanto direcione seu filho dando exemplos, ensine sendo e aprenda fazendo, não adianta o adulto almejar educar a criança se ele mesmo não lida bem com suas limitações. De nada vale expor as regras para seus filhos, esclarecer as causas e as consequências, se você mesmo, como adulto, diz uma coisa e faz outra. A criança percebe de imediato a dicotomia entre a palavra e a atitude.
Ter paciência, colocar limites e regras e conversar com seu filho, com certeza trarão mais bem estar e confiança entre pais e filhos. Quem educa com amor, ensina o amor.

O que geralmente acontece quando os pais decidem pelas palmadas, é a perca da paciência?
Quando os pais usam da agressão física para educar ou da psicológica para educar é porque algo já não vai bem, a autoridade dos pais não está compreendida na mente da criança ou adolescente. E isto necessita ser refletido pelo adulto no sentido de procurar entender o que esta errado, onde estão ficando lacunas para esta deficiência da autoridade, o que o filho esta buscando com tal pratica. Estas ponderações auxiliam extremamente no transcurso do desenvolvimento da relação pais e filhos.

As ‘palmadinhas’ podem causar algum trauma na criança? Por quê?
Uma leve palmadinha não, mas uma, duas, três... e quando essas palmadas se tornam a única forma de intervenção sim, pois a criança vai apreender que os conflitos são resolvidos com agressões físicas.
Muitas vezes o ato repetitivo da agressão pode levar a criança ou adolescente a sentir raiva do adulto e aprender que a força é um meio cabível de alcançar o que quer. A agressão física pode diminuir a autoestima, aflorar sua agressividade, seu medo e insegurança.

Qual é a melhor maneira de repreender uma criança quando faz algo errado sem causar quaisquer transtornos a ela?
É imprescindível manter a calma, corrigir o comportamento com voz firme, autoridade e convicção de sua atitude.
Quando a criança se comporta mal, deve ser proibida de fazer algo que gosta, perder algum privilégio, use o castigos, mas estes tem que ser condizente e de acordo com idade da criança ou adolescente, nunca aplique castigos que não serão possíveis de serem cumpridos, tem que haver ponderação. É imprescindível não voltar atrás no castigo ou ordem dada, as crianças devem compreender que todos os seus atos tem uma consequência.

A criança/adolescente pode se tornar uma pessoa violenta por isso?
Sim, mas quando a palmada se torna a principal forma de comunicação dos pais com os filhos. Educamos pelo exemplo, normalmente os comportamentos dos pais são notados e repetidos por suas crianças.

Como você acredita que deva ser uma relação familiar, qual o papel do pai e da mãe?
Para ter uma relação de qualidade com os filhos é imprescindível que os pais ouçam os seus filhos, que os compreendam, que entrem no seu mundo e que partilhem, façam com eles. Que pais e filhos se permitam a uma relação próxima, de intimidade, onde haja empatia, confiança e segurança. Demonstre orgulho, elogie quando as coisas vão bem, pergunte ao seu filho como foi o seu dia, as crianças vão sentir que tem valor, se são estimulados a contar o que aconteceu durante o dia, perguntar como foi seu dia e parar para escutar a resposta não demanda muito tempo.
Comunique-se com seu filho, uma boa comunicação entre pais e filhos exige em primeiro lugar, traduzir o amor, respeito, confiança, atenção e atender as suas necessidades básicas.
Comunicar-se com os filhos é dar apoio, conhecer as suas dificuldades, verificar pelo que eles estão passando, estimulando suas potencialidades, dando liberdades e incentivo, e respeitando os sentimentos da criança.
O mais adequado é dar atenção à criança antes que ela comece a se comportar mal, procure estar com a criança, durante um tempo saudável, de qualidade, isso faz com que ela se sinta amada, querida e certamente diminui a frequência dos comportamentos inadequados da criança.


 JOSELAINE GARCIA
Psicóloga e Hipnóloga
CRP 07/18433 e SIAHC 1488
Pós Graduada em Docência Universitária
Hipnóloga credenciada ao Instituto Brasileiro de Hipnologia e
Membro da Sociedade Ibero-Americana de Hipnose Condicionativa
Consultório Psicológico em Cruz Alta - RS

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Prêmios recebidos em 2013
* Psicóloga Destaque Mercosul, Prêmio Master Mercosul 2013, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Psicóloga Destaque Estadual, Prêmio Master Estadual 2013, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Psicóloga Destaque Municipal 2013, no município de Cruz Alta/RS, Conforme pesquisa da Empresa Exclusiva Pesquisas

Prêmios recebidos em 2012
Psicóloga Destaque Nacional, Prêmio Master Nacional Integrado 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Consultório de Psicologia destaque na Região Sul do Brasil(RS, PR, SC), Prêmio Master Sul Brasil 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
Consultório de Psicologia destaque Estadual, Prêmio Master Estadual 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
Psicóloga Destaque Estadual 2012, Troféu Master Estadual 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Psicóloga Destaque Municipal 2012, no município de Cruz Alta/RS, Conforme pesquisa da Empresa Exclusiva Pesquisas.
Psicóloga Destaque Municipal 2012, no município de Cruz Alta/RS, Conforme pesquisa da empresa Ouro Pesquisa e Publicidade.

Prêmios recebidos em 2011
Psicóloga Destaque Municipal 2011, no município de Cruz Alta/RS, conforme pesquisa da Empresa Sul Pesquisas.

domingo, 22 de junho de 2014

SAÚDE MENTAL!

Não existe saúde emocional sem felicidade e não existe felicidade sem saúde emocional; elas andam juntas. Não há outra forma de aprender a ser feliz, que não, vivendo. Porém, não é um viver de qualquer jeito. É necessário aprender a utilizar as ferramentas adequadas. 





JOSELAINE GARCIA
Psicóloga e Hipnóloga
CRP 07/18433 e SIAHC 1488
Pós Graduada em Docência Universitária
Hipnóloga credenciada ao Instituto Brasileiro de Hipnologia e
Membro da Sociedade Ibero-Americana de Hipnose Condicionativa
Consultório Psicológico em Cruz Alta - RS
Cel: (55) 9167-7928

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Prêmios recebidos em 2013
* Psicóloga Destaque Mercosul, Prêmio Master Mercosul 2013, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Psicóloga Destaque Estadual, Prêmio Master Estadual 2013, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Psicóloga Destaque Municipal 2013, no município de Cruz Alta/RS, Conforme pesquisa da Empresa Exclusiva Pesquisas

Prêmios recebidos em 2012
Psicóloga Destaque Nacional, Prêmio Master Nacional Integrado 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Consultório de Psicologia destaque na Região Sul do Brasil(RS, PR, SC), Prêmio Master Sul Brasil 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
Consultório de Psicologia destaque Estadual, Prêmio Master Estadual 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
Psicóloga Destaque Estadual 2012, Troféu Master Estadual 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Psicóloga Destaque Municipal 2012, no município de Cruz Alta/RS, Conforme pesquisa da Empresa Exclusiva Pesquisas.
Psicóloga Destaque Municipal 2012, no município de Cruz Alta/RS, Conforme pesquisa da empresa Ouro Pesquisa e Publicidade.

Prêmios recebidos em 2011
Psicóloga Destaque Municipal 2011, no município de Cruz Alta/RS, conforme pesquisa da Empresa Sul Pesquisas.



quarta-feira, 18 de junho de 2014

OS PERIGOS DA EXPOSIÇÃO DEMASIADA NAS REDES SOCIAIS

A INTERNET NÃO GUARDA SEGREDOS, É UM ESPAÇO PÚBLICO

Psicóloga Joselaine Garcia
Entrevista para Jornal Diário Serrano

Entrevista concedida a repórter do Jornal Diário Serrano,
ed. do dia 15 de junho de 2014
Assunto: Os perigos da exposição demasiada nas redes sociais



O QUE LEVA AS PESSOAS A EXPOREM TANTA A SUA INTIMIDADE NAS REDES SOCIAIS?
Várias podem ser as motivações que levam as pessoas a partilhar suas intimidades, muitas vezes essa hiperexposição pode ser sintoma da angústia do vazio, de carência, grande necessidade de aceitação, baixa autoestima, necessidade de viver no limite ou se envolver em comportamentos de risco com maior freqüência, dentre outros. 
A sociedade atual estimula a “cultura do narcisismo”, ou seja, relações baseadas na fama refletida, na necessidade de admirar e ser admirado, o conceito que os outros têm é essencial e a aceitação também, daí a exibição com fotos, informações de viagens, atividades, sentimentos e emoções, é a sensação de ser querido e bem aceito pelos comentários e as curtidas na foto.
Cada um procura ser mais interessante e atraente do que o outro, no entanto, são sentimentos prófugos e precários. O resultado de tudo isso é frustração, solidão e incapacidade de lidar com seus próprios sentimentos. Não rara às vezes, a solidão bate à porta de inúmeras pessoas cercadas de “amigos” virtuais.
Cabe observar que os comentários em uma foto, um post incitam, mas, também podem levar a pessoa à frustração e à necessidade de exposição sem limites, com o intento de encontrar nos milhares de usuários virtuais a aceitação que nem a própria pessoa tem de si.

NA SUA OPINIÃO, É NORMAL CRIANÇAS DE 8, 10, 12 ANOS TEREM PERFIL NAS REDES?
É preciso muito cuidado ao deixar a criança navegar pela internet, as crianças, até os 12 anos de idade, ainda não possuem recursos cognitivos que permitam se proteger, elas ainda não tem a mesma capacidade de compreensão da realidade que um adulto, e ficam expostas as informações e pessoas que circulam na rede virtual.
As crianças não deveriam entrar em sites de relacionamento, isso os expõe a situações que não têm condições de entender. 
Muitos pais fornecem Internet para seus filhos e autorizam-nos a usá-la livremente. Entretanto, soltar um incapaz no mundo virtual é o mesmo que soltar uma criança sozinha num parque, num show, na praia, como diz Içami Tiba, não podemos confundir negligência dos pais com o respeito à individualidade do filho. 
Muitos pais ensinam os filhos a não conversar com desconhecidos na rua e nem revelar nome e endereço. E quando se trata de internet é tudo permitido, mas devemos tomar consciência de que, se a criança esta navegando ele está em espaço público.
Em outrora quando um filho estava na rua, sua mãe sabia exatamente com o que precisaria se preocupar, ou seja, a preocupação era: com quem estava, onde ele estaria, a que horas voltaria. Quando ele retornava para a casa, a sensação de alívio e segurança era imediata, no entanto, hoje a mãe pode ver seu filho em seu quarto, teoricamente em segurança e sob sua orientação, mas ele está na internet, se está navegando, está em um espaço público e necessita de cuidado, orientação, e preocupação.
Já estamos habituados a nos sentir “livres” quando online. Todavia, a liberdade na net não pode ser a liberdade do “tudo posso”, mas necessita ser percebida exatamente da mesma maneira que a liberdade experimentada na vida em geral, com responsabilidade, limites, regras e valores morais.

COMO OS PAIS PODEM CONTROLAR O QUE OS FILHOS POSTAM NA REDE? 
Os pais que necessitam usar recursos para monitorar seus filhos evidenciam que algo não vai bem na relação e carecem rever isso, uma vez que a confiança entre ambos é basilar para a constituição de valores morais.
O diálogo claro, firme e dócil é a melhor solução. É fundamental que os pais orientem os filhos quanto aos riscos da internet e qual o impacto dela para a vida futura. O ideal é focar na prevenção, tirar um tempo, um momento para navegar junto com o filho e assim aproveitar para orientá-lo, não focalize somente o lado negativo das redes sociais, mas que limites e regras são imprescindíveis.
Cabe ainda ressaltar que a família deve oferecer outras opções de lazer e prazer. Lembre-se dar exemplo é o melhor a se fazer! Não adianta eu dizer que não pode, não deve; se eu, como pai ou mãe, não saio do mundo virtual.

NA SUA OPINIÃO, AS PESSOAS TEM CONSCIÊNCIA DOS RISCOS QUE CORREM AO MANDAREM FOTOS, COMPARTILHEM VÍDEOS? 
No caso dos adultos, podemos dizer que o ato seria um risco calculado, mas no caso de adolescentes, os efeitos podem não ser tão avaliados e proporcionar resultados devastadores. Vamos lembrar que os menores apresentam recursos emocionais reduzidos para se defender de uma circunstância constrangedora.

ESTA EXPOSIÇÃO É MAIS UMA CONSEQÜÊNCIA DA GERAÇÃO QUE NÃO CONHECE LIMITES?
Multiplos são os fatores, limites é um deles, mas não o único. A sociedade vive um momento de supervalorização do “eu”. As carências estão sendo canalizadas virtualmente.

Mas é preciso atentar que cada acontecimento tem sua especificidade, cada caso é um caso, tem sua idiossincrasia!

JOSELAINE GARCIA
Psicóloga e Hipnóloga
CRP 07/18433 e SIAHC 1488
Pós Graduada em Docência Universitária
Hipnóloga credenciada ao Instituto Brasileiro de Hipnologia e
Membro da Sociedade Ibero-Americana de Hipnose Condicionativa
Consultório Psicológico em Cruz Alta - RS

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Prêmios recebidos em 2013
* Psicóloga Destaque Mercosul, Prêmio Master Mercosul 2013, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Psicóloga Destaque Estadual, Prêmio Master Estadual 2013, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Psicóloga Destaque Municipal 2013, no município de Cruz Alta/RS, Conforme pesquisa da Empresa Exclusiva Pesquisas

Prêmios recebidos em 2012
Psicóloga Destaque Nacional, Prêmio Master Nacional Integrado 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Consultório de Psicologia destaque na Região Sul do Brasil(RS, PR, SC), Prêmio Master Sul Brasil 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
Consultório de Psicologia destaque Estadual, Prêmio Master Estadual 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
Psicóloga Destaque Estadual 2012, Troféu Master Estadual 2012, conforme pesquisa da Empresa Master Pesquisas.
* Psicóloga Destaque Municipal 2012, no município de Cruz Alta/RS, Conforme pesquisa da Empresa Exclusiva Pesquisas.
Psicóloga Destaque Municipal 2012, no município de Cruz Alta/RS, Conforme pesquisa da empresa Ouro Pesquisa e Publicidade.

Prêmios recebidos em 2011
Psicóloga Destaque Municipal 2011, no município de Cruz Alta/RS, conforme pesquisa da Empresa Sul Pesquisas.